Abigail Ekanola: Transição- EU VENCI! / Bruna Evaristo

Oi gente!!
Tudo bem com vocês? Espero que sim, tô tão feliz porque recebi o primeiro, primeiríssimo, The FIRST (isso mesmo a primeira kkk) RELATO de um a guerreira que venceu a transição
(eeeeeeeeeeeeeeeeehhh ) , mas, gente quem vai contar essa história não sou eu é a divônica da Bruna Evaristo que hoje SAMBA NA CARA DA SOCIEDADE!
Vamos conferir?! Não esqueçam de ver as fotos no fim do relato!!! bjs ENVIE TAMBÉM sua história através do email: abigailekanola@gmail.com

"Bom dia,

Meu nome e Bruna Evaristo, tenho 19 anos. Desde pequena lembro que minhas irmas passavam em mim e também usavam química, especificamente o Amacihair. O produto não tirava totalmente os cachos, mas mudava a estrutura deles (tipo).Eu gostava dos meus cachinhos balançando, porem mais pra frente por volta da 4a serie comecei a pranchar meus fios pois acredito que, como era tímida quase não tinha amigas e as que tinha tinham cabelo liso, isso era uma maneira de ser aceita. Meu cabelo sempre crescia e quebrava, portanto sempre teve o mesmo comprimento, não passava na nuca.

Quando tinha 15 anos a situação financeira complicou em casa e minha mãe teve que cancelar o convenio de cabeleireiro que pagava e a partir dai tive que me acostumar com meu cabelo natural. Ate que não foi uma mudança sofrida, pois, como eu sempre morei de aluguel e passei por 5 escolas e como não tive quase nenhuma amizade não me importava a opinião alheia.

Lembro que estudava de manha e a noite fazia dedoliss e ficava perfeito, minha mãe amava. Quando acordava para ir a escola eu abria os cachos para dar volume e ela sempre brigava comigo, mas nunca dei ouvidos as criticas dela. So perguntava a ela se tinha alguma coisa no meu cabelo, mas nada de ta feio ou bonito, pois já sabia a resposta dela. Mas não gostava dele todo cacheado, então pranchava a franja todos os dias.

Com 18 anos decidi que queria "soltar" meus cachos para me casar. Deixei bem claro a cabeleireira que não queria meu cabelo liso, e ela perguntou se eu queria meus cachos médios ou largos, eu disse que queria largos pois os meus já eram bem fechadinhos e acreditei que iam ficar 3c aproximadamente. Foi uma decepção total quando vi meu cabelo escorrido apos a retirada do produto. A cabeleireira disfarçava amassando com a mão mas não enrolava todo o cabelos. Algumas partes enrolava somente as pontas. A solução foi fazer chapinha no dia do casamento e um coque banana e viver de chapinha.

Sou de Campinas e fui morar na cidade do meu esposo, Santos e voltava pra minha cidade 1 vez ao mês e sempre ouvi criticas da minha mãe mas deixei bem claro que com o cabelo natural eu estava bem comigo mesma. Teve dia de eu chorar e eu falar que ia embora por que ela não gostava de mim, mas dai pedimos desculpas uma a outra e nos resolvemos. Ela nunca mais falou do meu cabelo.

Passados 1 ano e 1 mês casada encontrei o grupo Cacheadas em Transição e vi que era aquilo que eu queria, aprender a gostar do meu cabelo natural, a me aceitar e aumentar minha autoestima.

Passei 3 meses da transição fazendo texturização de coquinhos todos os dias praticamente, pois não tinha nenhuma raiz natural. Com a texturização, meu tipo era 3c. Apos esses três meses já tinha dois dedos de raiz e soube que meu tipo era 4c. Desde então toda semana cortava um pouquinho das pontas lisas para eu me acostumar com o tipo. Cansando de fazer texturização todos os dias descobri a fitagem e me apaixonei por ela, menos cansativa e perfeita para desembaraçar meus fios (também descobri que na parte da frente e 3c por causa da chapinha mas a diferença para mim pós fitagem não e muito gritante).

Hoje estou com meu cabelo totalmente sem química e convivo com o crescimento lento dele e com os dois tipos sem problema me amando cada vez mais.

Bruna Evaristo

P.S. Abigail adoro você querida. Me inspiro muito em ti através dos videos e nos dia que minha autoestima esta baixa assisto seus videos, seu conselhos e me animo. Obrigada. Deus te abençoe. Beijos."

Relaxado pra casar